quinta-feira, 26 de junho de 2008

"Tem algo errado no mundo" ou "sexo"

Estava eu lendo os textos da Tati Bernardi (adooooouuuro os textos dela!! Essa coisa da sinceridade, sem pudores, excelente!!) e um deles começa com esse parágrafo:

"O que uma mulher inteligente, sensível, bem-sucedida, seletiva, fresca e até mesmo um pouco blasé faz quando está louca pra dar? Me digam: o quê? "

E eu parei e pensei, é verdade, o que??

Tudo bem, na real o que eu quero mesmo é um amor, um cara que goste de mim que cuide de mim e que eu goste também! Mas enquanto não vem eu queria me divertir!

Aí no segundo parágrafo ela diz:

"Eu não posso, com tudo o que eu sei da vida e com toda a fama de metida que criei ao longo dos últimos anos, simplesmente me maquiar como uma imbecil, botar um decote estúpido e ir caçar na noite."

E eu penso que no meu caso não é mais que eu não posso. Mas a questão é que nunca gostei dessas coisas de dar para um completo desconhecido. Sei que o vazio, a tristeza e o arrependimento depois serão maiores do que o vazio de agora.

Então ela continua:

"Não bastasse conviver com um papagaio no meu cérebro 24 horas por dia me dizendo que preciso trabalhar mais, ganhar mais dinheiro, ler mais, me exercitar mais, viajar mais, estudar mais,...ainda tem uma periquita gritando mais alto para ver se abafa todo o resto “vai dar minha filha! Vai dar que é só disso que você precisa”.
A periquita ignora tudo.
"

Tem dias que sou dominada pela periquita, embora ela seja tímida e não tome atitudes. Mas o papagaio é forte, manda ela calar a boca lindamente e ela vai se encolhendo. Às vezes acho que o papagaio está matando a periquita.

Termina que não sei. Essa briga que ela fala do papagaio e da periquita é complexa... É o racional e o emocional eternos guerreiros dentro de mim.

Tudo que eu queria era uma noite boa, um sexo bom, com um pouco de chamego... E que essa noite se repetisse, muitas e muitas e muitas e muitas vezes com o mesmo cara. E que os dias fossem corridos, cheios de trabalho e realizações. E que os anoiteceres e finais de semana fossem cheios de atividades prazeirosas sozinha, com ele, ....

Agora vem as três grandes perguntas:

1) como é que pode tantas pessoas terem os mesmos pensamentos e sofrerem a mesma coisa??
2) Como é que podem gurias bonitas, inteligentes, legais e loucas para fazerem sexo estarem sozinhas e não conseguirem??

3) Como é que eu faço pra conseguir tudo isso sem me prostituir (indo pra balada, escolhendo qualquer um e sendo paga com drinks ou elogios baratos)??

Tem algo muito errado no mundo!!!

**** Vai longe o texto dela falando verdades! (http://www.tatibernardi.com.br/artigos.php?y=2008 -> "papagaio x periquita" pra quem quiser ler)

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O Ciúmes

Vocês acham normal uma pessoa que tem ciúmes de músicas?

Pois é, acabei de descobrir que eu tenho. Uma amiga minha passou um CD inteiro da Regina Specktor para mim (pro celular) e um amigo a trilha do "My Blueberry Nights". Como a espertona aqui perdeu o cabinho pra tirar as músicas do celular e passar pro computador (estão em algum buraco negro junto com guarda-chuvas, tic tacs e elásticos de cabelo, canetas Bic e a minha lapiseira de trabalho) então emprestei de um colega meu aqui do trabalho.

Ao devolver veio a pergunta:

        - Pra que você usou esse cabo?

E eu:

        - Er, hum, então, pra baixar músicas... (já sentindo a próxima pergunta)

E ele:

        - Que músicas? - e com o pen drive na mão - não quer me passar também?

E eu:

        - é... Melhor não... São músicas de mulherzinha, você não vai gostar.

Vejam a que ponto chega o meu medo de coisas que eu descubro (sempre através da caridade dos outros) virem pops... Chego a mentir pro cara que fez a boa ação de me emprestar o cabo...

Já discuti aqui e em vários outros lugares essa coisa toda de escutar nas rádios uma música que eu adoravaaa e perder todo o tesão pela música. E o dilema interno que quer ficar feliz pelo artista (afinal, é para fazer sucesso que eles cantam, toca, compoem....) e a outra parte que morre de tristeza e ciúmes.

Então, é isso... Sem nenhuma conclusão e nenhum pensamento profundo. Sou assim e pronto. Me sinto um pouco culpada, mas vocês não concordam comigo que tem que tomar cuidado e só pessoas que merecem podem receber músicas boas??

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Odeio

Tudo bem q eu tô numa onda de mentalizar/visualizar as coisas que eu quero e não o que eu "não quero", mas achei esse texto da Tati Bernardi (aqueeeela q já falei aqui q escreve textos ótimos!!) e resolvi colocar aqui pq é mtoooo bom!!! Só risquei as partes q não concordo....

"Odeio este texto
Eu tenho, você tem e eu duvido que aquele cara ajoelhado na frente do santo ou aquela mulher descalça numa ciranda de umbanda não tenham: ódio. E eu não sou só isso, eu não sou assim o tempo todo, eu não me baseio nisso. Mas, sim, eu odeio, e como. E a cada dia eu odeio mais conscientemente, a cada ano eu odeio mais especificamente e a cada noção da vida eu odeio mais verdadeiramente. Eu odeio que encostem o cotovelo, a bunda ou uma cerveja molhada em mim enquanto eu tento encontrar um espaço para dançar. Eu odeio que encostem em mim, odeio a pele de um desconhecido indesejado. Odeio homens com camisetinhas justas e colares. Odeio garotas de nariz empinado em suas calças que de tão apertadas fedem corrimento. Odeio meninas ensebadas que mexem demais no cabelo e olham para os lados com vergonha da própria existência. Odeio homens que olham para bundas como se admirassem uma carne pendurada no açougue e odeio mais ainda quando fazem bico e aquele sim com a cabeça, tipo "concordo com o mundo que ela é muito gostosa". E se ele fizer aquela chupada pra dentro do tipo "hmmmmm delícia" já é algo que ultrapassa os limites do meu ódio. Bater o dedinho do pé na quina, futebol pelo rádio, pessoas felizes demais, bocejos, mania de batuques (sim, foi para você), cigarro enquanto eu tô comendo (ou a qualquer hora), mau atendimento em restaurante (ou em qualquer lugar) e pessoas que não sabem chupar laranja ou tomar sopa sem sonoridades.


Odeio quem ignora a necessidade do desodorante, do retoque na raiz preta e da hora de parar com a comida. Odeio que faça sol se preciso de uma desculpa para não sair de casa. Odeio chuva se tenho roupas novas de verão. Odeio amigas que fazem sexo anal e me contam e eu passo o resto da vida sentindo um cheiro ruim quando encontro com elas. Flanelinhas, patricinhas, nominhos carinhosos para o namoradinho e frases carinhosas para o namoradinho no diminutivo. Odeio não ter um filho da puta nesta terra que sirva para meu namorado. Odeio mau hálito e mais ainda o fato de que justamente as pessoas podres são aquelas que falam mais baixo e nos obrigam a ter que chegar perto. Eu odeio machismo, submissão e mais do que tudo isso ter que ser forte o tempo todo e não ter um ombro másculo para chorar até minha última gota desamparada.


Eu odeio com toda a força do meu ódio o telemarketing e que me chamem de "senhora Tatiana" duzentas vezes por minuto. Eu odeio quando ligo no banco para saber o quanto estou negativa e a puta computadorizada me oferece algum superproduto premiado. (Eu estou negativa porra! Como vou investir? E meu nome é Tatianeeeeeeee  odeio meu nome mas é meu). Odeio todas as meninas bonitas do ginásio que já tinham peitos e bundas naquela época e hoje provavelmente devem estar caídas e usadas. Odeio o professor Nicola que me mandou calar a boca porque era um lixo de professor mas queria aparecer. Odeio muito mais do que telemarketing que empurrem a minha cabeça para fazer sexo oral: a chupetinha comandada! Vai abaixar a cabeça da sua mãe, seu filho da puta! E vê se aprende logo que não precisa enfiar a língua lá no fundo e fazer aquela cara de nojo, lambe o clitóris e mostre que você sabe mais do que quem foi o campeão do Brasileirão de 89. Odeio homossexuais enrustidos que usam a desculpa para não pegar uma mulher "ah, eu só pego de modelo pra cima". Odeio homens.


Toques de celular personalizados, tatuagem tribal e a nova moda das atrizes-modelos-manequins de tatuar as inicias do namorado da semana. Odeio bolsas Louis Vuitton, elas são feias e caras e quem usa é a típica lânguida que eu odeio, de rosto fino, cabelo fino e cérebro fino do fino shopping Iguatemi. Odeio bunda muito grande porque bunda muito grande é coisa de pobre. Odeio minha bunda ser pequena e eu ser pobre. Odeio todas as bandas de rock que se parecem, as músicas de negro que se parecem e as meninas da Faria Lima que se parecem. Odeio ter vontade de fazer cocô logo depois que eu tomei banho. Odeio o fim do sexo com aquela lambuzeira toda, odeio o meio do sexo porque minha cabeça quase sempre está em outro lugar e eu quase sempre finjo orgasmo. Odeio quando amo o sexo e o filho da puta some e eu passo mais um tempão para gostar de sexo de novo.


Odeio pessoas muito oleosas, muito peludas, muito suadas e acima de tudo meninas que cheiram a lavandas e gostam de adesivos de ursinho. Odeio as pessoas que eu amo muito, tipo minha mãe. Odeio que me mandem falar mais baixo e odeio que falem alto. Odeio que me olhem e que não me vejam. Odeio pentelho na minha garganta. Odeio comerciais com crianças vestidas de branco correndo no campo com flores amarelas, aquele japonezinho que faz cocô e aperta o tirador de fedor do banheiro e odeio muito, mas muito, mas muito mesmo, as lojas Marabrás (nota da Dory: nem sei q loja é essa...). Odeio bijuteria dourada mais do que qualquer telemarketing ou chupadinha comandada. Odeio brilho em vestidos... agora, cascata de neon em formatura está acima dos meus poderes em odiar.

Odeio quem comemora porque passou numa faculdade que meu primo de 8 anos passaria e quem diz "peguei a mina". "Pega no meu pau, muleque!" Odeio bolsa de couro sintético combinando com o sapato de couro sintético (se as fivelas combinarem eu posso enfartar a qualquer momento). Odeio quem comemora o aniversário no rodízio de pizza do Viena e quem não pode perder o novo filme do Ben Affleck. Odeio numa proporção assustadora o Outback do Shopping Eldorado. (Se você vai num restaurante de shopping vagabundo com um nome industrializado sem charme desses e ainda acha divertido escorregar na gordura do chão não leia meus textos, por favor.)

Odeio os Estados Unidos mas odeio muito mais o fato de a gente ter sangue europeu mas ficar imitando esses estúpidos, que também têm sangue europeu mas são estúpidos por herança criada (nota da Dory: eu não odeio os EUA, mas odeio as pessoas que querem q aqui seja igual...). Odeio a frase "eu vou no super, comprar umas cervas para o churras". Odeio cariocas que se acham superiores só por causa da praia mas vêm ganhar dinheiro aqui. Odeio cariocas que se acham fodas porque já saíram com alguma atriz da Globo e todos já saíram. Odeio a vontade que eu sinto de rebolar quando escuto aquela imbecil da Britney Spears, odeio ter chorado no Titanic e odeio assistir Celebrity Profile pra saber o que a Pamela Anderson faz além de ter dor nas costas (porque não deve ser fácil carregar duas jacas diariamente). Mas eu assisto.


Odeio quem passa o dia no shopping com a família, churrascaria com aquele desfile de bichinhos mortos, principalmente porque você está lá tranqüilamente comendo e vem alguém com um espeto (que é grosseiramente imposto ao seu lado), te espirra sangue, fala um nome idiota e você nunca sabe exatamente de que parte se trata.

Odeio homem que arrota aquele assoprinho que precede a explosão do chopp, sabe? Odeio com cada célula do meu corpo os "moke-up" de sobremesa em lojas de doces e alguns restaurantes. Odeio quem casa virgem, odeio quem chega em casa depois de uns malhos no carro e enfia o dedo no meio das pernas porque tava louca para dar mas "ele ia me achar muito fácil". Mas eu também odeio mulher que sai dando pra meio mundo e perde o mistério. Sei lá, essa coisa toda de dar vai ser sempre uma dúvida. Odeio dúvidas.


Odeio meninas caçadoras de homens ricos mas odeio sair com um cara que está tentando começar um relacionamento e ter que rachar a conta, seria mais simpático me deixar pagar a conta toda. Rachar é péssimo. Odeio aquele filme da loira e da morena do David Lynch (nota da Dory, não vi esse filme, não tenho opinião...), odeio as pessoas que não entendem que Felicidade veio antes de Beleza Americana e odeio quem odeia o Woody Allen.


Dividir banheiro, pêlo alheio em sabonete, acordar cedo e meninas adolescentes peruas com voz de pato. Odeio gordinhas que dizem "é que eu tenho a estrutura óssea larga" e dá-lhe brigadeiro em frente à televisão. Odeio aquele velho filho da puta me olhando na mesa ao lado, com três crianças penduradas no pescoço e uma mulher com culote comendo abacaxi para ajudar na digestão do javali. Odeio a típica família e suas árvores de Natal cheias de rancor, e os doces das tias cheias de rancor, e as crianças lindas correndo querendo que o priminho morra porque ganhou mais brinquedos. Odeio o tapinha dos homens e o beijinho em falso das mulheres. Prefiro virar a cara, prefiro cuspir, prefiro odiar, quando eu era criança sonhava todas as noites que arrancava os olhos de todo mundo e só eu podia enxergar o quanto era feio eu ser como sou
."

Agora, tirando o q eu risquei, concordo em número gênero e grau.... Queria escrever assim, sabe?! Sobre as coisas da vida, que nos cercam, que passam pela nossa vida... Escrever de uma maneira real, quase paupável e envolvente, que te faz ler o texto inteiro mesmo sendo parágrafos gigantes... Então, acho q pra fechar, o meu odeio: odeio não saber escrever como gostaria!!

LOUCOS DIÁLOGOS PARTE 1

 
 
vc sabe q é hr de dormir qdo tem conversas assim:
 

 C  o.O" diz: oi le

 C  o.O" diz: tudo bem com vc?

 C  o.O"diz: que bom!

Lê diz:oiee!!

Lê diz:sim td ótimo!!

Lê diz:   com vc??

 C  o.O"diz: to bem

C o.  diz: meu pé ta gelado

C o.O" diz: devia pro uma meia, né?

Lê diz:e uma pantufa tb....

Lê diz:huauhuha

C o.O"  diz: nao, pantufa causa espirros

Lê diz:é?!

Lê diz:q coisa...

C o.O"  diz: é

Lê diz:pra mim causa pé quente...

C o.O"  diz: é que pantufa que eu tenho tem muito pelo e muito pó e acaros maleficos

Lê diz:uiiiiii

Lê diz:tem q lavar, deixar no sol, etc, etc...

C o.O"  diz: ah, mas eu nem gosto de usar elas

C o.O" diz: prefiro usar meias

Lê diz:mas não é quente suficiente...

C o.O" diz: pq não?

Lê diz:não sei.

Lê diz:uhauhauhuha

C o.O" diz: vc esta confusa?

C o.O" diz: qntos cafes vc tomou hj?

Lê diz:nenhum...

Lê diz:incrível, não?!

Lê diz:acho q é isso....

C o.O" diz: vc esta em duvida se nenhum significa nenhum mesmo que é igual a zero?

Lê diz:pra mim nenhum significa nenhum e nenhum é igual a zero, mas também pode não ser. simples assim!

C o.O" diz: é q depende do grupo em que se enquadra o nenhum ou o não nenhum

Lê diz:qual grupo?

C o.O" diz: não nenhum?

Lê diz:heim?

Lê diz:agora me perdi de verdade....

C o.O" diz: nao, vc ainda tem um papel na carteira q diz onde vc está

Lê diz:ahh é estou aqui!!

Lê diz:eeeeeee